quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Novo Endereço

A partir desse segundo irei postar em novo endereço, definitivo até mudar:



China Bombando


http://www.youtube.com/embed/2yL7t0j_4tQ 



Crédito na Europa

Saiu novo Bank Lending Survey do BCE. Abaixo uma figura da survey. Também a comparação de uma das séries da survey com o spread de crédito extraído do Requiem (meu modelo DSGE para Europa). Por hipótese, estou assumindo que situação do crédito irá aos poucos desaparecer. Com isso faço a projeção do PIB, que reportarei depois.



quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Crise de Balanço de Pagamentos na Europa


Desde o bailout, fico incessantemente buscando o que pode dar de errado na Europa, algo que não esteja percebendo. Esbarrei numa teoria interessante da Gavekal, que argumenta que a Europa ruma para uma inevitável crise de Balanço de Pagamentos.

Curiosamente, eles não estão falando do desbalanço entre Alemanha e Itália, mas entre Europa e Estados Unidos. O argumento é que Itália, França, Portugal e outros vão ficar cada vez menos competitivos, e vão ter seus déficits comerciais em US$ cada vez maiores. O BCE resolveu o problema de funding em Euros, mas não em Dólares, pois, afinal, não tem uma máquina de fazer moeda verde.

Por enquanto o Fed ajudou aos soberanos periféricos europeus, com sua linha de swap, que atualmente chega a $100 bi (vide figura). Mas alguma hora a exposição ao risco de solvência para o Fed ficará insustentável. O congresso americano irá forçar o Fed a parar de ajudar a Europa, que sofrerá uma crise clássica de balanço de pagamentos.

Eu pessoalmente acho que (i) o câmbio (Euro contra Dólar) é flexível, (ii) a linha de swap do Fed visa somente resolver uma imperfeição temporária no mercado futuro, (iii) em termos agregados a Europa tem menos problemas de Balanço de Pagamentos que os EUA. E, como consequência, também acho que o pessoal da GK está viajando na maionese.


terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Comprando Breakeven


O Antoninho de Botucatu voltou a me perturbar. Gostaria de dizer que estava com saudades.

Na parte de cima da figura o yield da NTNB com vencimento em maio/2013, e o yield da curva Pré para final de abril/2013 (ODJ3). Esses são os juros reais e nominais daqui até a data. Na parte de baixo a diferença entre as duas taxas, útil para comparar com o passado. Na verdade, o certo é fazer juros compostos (dividir uma pela outra), o que dá um breakeven (inflação implícita) de uns 5,6%.

Minha operação é comprar a NTNB e tomar o Pré. Com isso, estou apostando que a inflação será maior do que a precificada.

Antoninho, eu até acho que vai haver momento melhor para entrar, mas você me irritou o suficiente, e não consegui resistir. Por sinal, seu comentário de que o upside da operação é só de 0,5% - já que eu acho que a inflação será 6% - só seria relevante se eu não pudesse alavancar. Como eu sou grande como o Verde, dá para alavancar várias vezes sem custo algum. Com isso, estou multiplicando upside (e também o downside) da minha aposta.


Gordo no Valor


De manhã cedo, muito mal humorado, fui buscar os erros do Delfim, pensando em fazer um post bem agressivo. Para minha infelicidade achei o artigo excelente. Gostei até do “”progressos”” no último parágrafo, quando cita o NBER da Gita.

Isso não vai ficar assim, gordão. Semana que vem vou estar com ainda mais mau humor.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Breakevens de Inflação

Na figura a inflação implícita nos preços de mercado (diferença entre juros nominal e juros real) para diferentes períodos. (Para calcular, o Júlio considera os cupons das NTNBs, fita uma curva suave usando uma metodologia genética, etc., e outras frescuras...). O chato é que essas inflações não estão baixas quando comparadas com seu histórico.